Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os sintomas mais comuns da doença COVID-19 são: tosse seca, dores musculares, dor de garganta, congestão nasal, febre, além de falta de ar. A principal diferença da Covid-19 e a gripe comum é a rapidez na proliferação. Por isso, transformou-se rapidamente em pandemia. O coronavírus não é um completo desconhecido do organismo humano, foi detectado pela primeira vez em 1937 e nomeado em 1965. É de uma família viral na qual as mutações são responsáveis por resfriados e também doenças com SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio), identificadas em 2002 e 2012, respectivamente. Quando o genoma (ligação) altera sua ordem, há a mutação. A partir dessa nova combinação, ou seja, a mutação, nasce um novo vírus — que pode ser um velho conhecido do organismo humano ou uma combinação nova, como no caso da Covid-19. Quando desconhecido, o vírus já chega de forma mais agressiva e resistente. Portanto, muito pior e mais difícil de ser combatido pelo sistema imunológico. Assim que o organismo é contaminado, a Covid-19 se acopla nas mucosas profundas do nariz e da garganta e isso causa febre e sensação de esgotamento físico. Até aqui, os sintomas são iguais aos de uma gripe comum, depois disso, o vírus começa a se camuflar no organismo — assim como soldados, que usam fardas mescladas em verde e marrom, a fim de não serem percebidos na mata. Camuflado no organismo, e com a entrada liberada, o vírus começa a se multiplicar. A Covid-19 tem capacidade de se replicar em até 100 mil cópias e faz tudo isso para não morrer: a infecção é sua aposta de sobrevivência. O organismo humano, então, confunde essa movimentação com o conhecido RNA viral — retrovírus — e passa a produzir proteínas para combatê-lo.
Depois de entrar pelas vias aéreas superiores respiratórias (nariz e garganta), o vírus segue pela faringe, chega aos brônquios e pulmões, causando pneumonia. E é essa chegada a principal agravante da doença, que tende a atingir a população idosa, asmáticos, diabéticos e pessoas com o sistema imunológico deprimido. A resposta do organismo ao ataque viral vem por meio da tosse e espirros, que são também os principais fatores de contágio. O combate do sistema imunológico é tão forte que causa febre. Ao contrário do que se imagina, essa guerra de anticorpos versus vírus também coloca o infectado em uma zona perigosa. Se dentro de uma guerra, civis inocentes também estão sujeitos a balas perdidas e bombas, no organismo humano a parte saudável também pode ser destruída, complicando ainda mais o organismo fragilizado. Em meio a todo esse bombardeio desenfreado, outros órgãos também estão sujeitos ao contágio — não só os pulmões. Para isso acontecer, lá no começo — quando o vírus entra no organismo pelas vias aéreas, ele pode tomar um caminho diferente. Se seguir pelo reto, ao invés da traqueia e brônquios, é possível a infecção de outros órgãos, como coração, fígado e rins. Nesse momento, a melhor decisão para barrar a contaminação é descartar o egoísmo: seguir sempre as recomendações de higiene constante e, quando possível, o isolamento: é preciso pensar no coletivo. Os pets estão sujeitos ao coronavírus sim, mas não a Covid-19 que atinge os seres humanos. Como qualquer ser vivo, eles também são suscetíveis a se contaminarem com vírus e, apesar de não contraírem a doença responsável pela atual pandemia, é preciso cuidados com a higiene e hidratação dos animais. Eles não são transmissores da doença. Fora isso, eles são ótimas companhias para o período da quarentena.
Revista ISTOÉTire suas dúvidas pelos nossos canais de comunicação, de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 17h
É uma infecção viral que passa de uma pessoa para a outra e pode causar sintomas parecidos com os da gripe, como febre, mal-estar, nariz entupido, dor de garganta e tosse. A maioria das pessoas melhora sem complicações, mas algumas vezes também causa falta de ar, quando a infecção atinge também os pulmões, podendo chegar a um estado grave e até levar à morte.
Não. A vacina contra a gripe atualmente disponível, protege contra as formas mais graves da infecção decorrente ao vírus Influenza, inclusive contra o tipo H1N1, que ocorre habitualmente em maior número durante o final do outono e todo o inverno.
Parece com gripe: pode ter febre, mal-estar, nariz entupido, dor de garganta e tosse, principalmente. Qualquer um desses sintomas que a pessoa tiver, ela precisa ficar em isolamento em casa, por 14 dias, para não contaminar outras pessoas. Também tem que usar máscara e separar tudo o que for de uso pessoal. As pessoas da casa também deverão evitar de sair ao máximo e fazerem uso de máscara. Além disso, a pessoa precisa fazer repouso, ter boa alimentação e tomar muito líquido. Entretanto, se tiver falta de ar tem que procurar o serviço de saúde porque a falta de ar é um sinal de que a infecção pode estar atacando os pulmões.
Sim. Às vezes a pessoa pega o vírus e não fica doente, mas, mesmo assim, pode ser que ela passe o vírus para outra e a outra poderá ou não ficar doente.
O Coronavírus sai na saliva de quem está doente. Se pequenas gotas ou vapores desta saliva alcançarem o rosto de outra pessoa, pode fazer com que esta outra pessoa fique doente. Isso pode acontecer de dois jeitos: um em que o vapor que sai da respiração de uma pessoa, ou aquele que sai da boca dela quando ela fala, tosse ou espirra pode levar o vírus até à boca, olhos ou nariz da outra; ou então, esse mesmo vapor ou pequenas gotas de saliva podem cair em cima de alguma mesa, maçaneta, corrimão, objeto tipo celular, talher, etc. Aí, se a outra pessoa puser a mão nessas coisas e levar a mão sem lavar ao rosto, poderá se contaminar. Às vezes a pessoa contaminada está com a mão suja de sua própria saliva e aí cumprimenta alguém, passando o vírus para a mão da pessoa cumprimentada. Se nesse caso, a outra pessoa que a cumprimentou levar a mão sem lavar ao rosto, também pode se contaminar. Beijar, mesmo que só no rosto, pode transmitir facilmente o coronavírus.
O ideal é ficarmos distantes uns dos outros por pelo menos 2m e deixarmos todos os ambientes
ventilados. As pessoas doentes devem ficar em isolamento e usando máscara o tempo todo. Quem
tiver contato com ela também tem que usar máscara e ficar de quarentena.
Lavar com frequência as mãos, principalmente após tocar em coisas que muita gente também pega,
como maçanetas, corrimãos, etc., mas, principalmente antes e depois de levar a mão ao rosto,
mexer com alimentos ou fazer alguma refeição.
A lavagem das mãos precisa ser com água corrente e sabão. Deve-se esfregar bem todas as partes,
como unhas, entre os dedos, até o punho, por pelo menos 20 segundos antes de enxaguar. Se puder
fechar a torneira com o cotovelo é mais seguro do que com as mãos para evitar pegar Coronavírus.
Também é melhor usar papel toalha do que toalha de pano.
Os objetos que usamos no dia a dia, principalmente aqueles que outras pessoas costumam por a
mão, também precisam ser higienizados, como canetas, celulares, chaves, óculos, etc. Esses
produtos podem ser lavados com água corrente e sabão. Aqueles que não puderem porque estragam,
passar álcool gel a 70% e deixar secar naturalmente. Também é importante fazer isso com
superfícies de mesas e outras coisas que várias pessoas encostam ou tocam.
Se a pessoa for tossir, afastar-se de outras pessoas, proteger a boca e o nariz com o cotovelo
dobrado ou usar um lenço descartável que deverá ser imediatamente jogado no lixo. Não guardar no
bolso lenço usado. Lavar as mãos toda vez que tiver uma tosse ou espirro.
ATENÇÃO:
- NÃO USE ÁLCOOL GEL ANTES DE SE APROXIMAR DE CHAMAS (FOGÃO, CHURRASQUEIRA, VELA, ISQUEIRO,
OUTROS);
- QUANDO USAR ÁLCOOL GEL, NÃO SECAR AS MÃOS. DEIXAR O ÁLCOOL SECAR SOZINHO;
- NÃO USE ÁLCOOL GEL SOBRE A MÃO MOLHADA PORQUE ELE PERDE O EFEITO;
- SE A MÃO ESTIVER COM ALGUMA SUJEIRA AGARRADA, TEM QUE LAVAR ANTES DE COLOCAR O ÁLCOOL GEL.
O ideal é sabonete líquido porque é mais higiênico. Entretanto, qualquer sabão ou sabonete ajuda. Se puder evitar sabões ou sabonetes que irritam a pele, também é importante para não abrir pequenas rachaduras na pele porque essas rachaduras facilitam infecções.
As roupas são lavadas do mesmo jeito que já estamos acostumados. Sempre usar sabão e água limpa. Na máquina de lavar, a própria máquina já deixa a roupa de molho um tempo. Se for lavar na mão, deixar de molho em água com sabão um tempo antes de lavar. Depois que terminar de lavar a roupa, lavar as mãos. Lembrar de nunca levar as mãos ao rosto sem lavá-las antes.
Não entrar pela porta da sala. Preferir entrar por alguma porta lateral, porta do quintal ou da garagem. Não circular pela casa nem ir direto para o quarto. Assim que chegar, tire a roupa e ponha para lavar. Se não puser para lavar imediatamente, deixe a roupa em um balde ou balaio, separada das roupas limpas.
Use apenas um par de sapatos para sair de casa e deixe-os na porta de entrada. Calce-os ao sair e retire-os ao chegar, deixando o calçado sempre do lado de fora. Quando necessitar os higienizar, faça com água e sabão ou passe álcool gel a 70%.
Sim. Bolsas e acessórios devem ser higienizados várias vezes ao dia enquanto estiver usando, especialmente quando chegar da rua com eles. Então, é bom preferir que esses artigos sejam fabricados em material que possa ser lavado com água e sabão ou possa passar álcool gel a 70%.
Passe álcool gel a 70% com um pano ou algodão e espere secar sozinho. Nunca fazer isso com o celular ligado ou quando estiver usando. Desligue-o, faça a higienização e espere secar bem para depois usá-lo novamente.
Não só material de banho, como toalhas ou buchas, mas qualquer artigo de uso pessoal. Pratos, garfos, talheres, por exemplo, nunca usar sem antes lavar. Às vezes temos costume de beber alguma coisa no mesmo copo que pessoas da nossa intimidade sem antes lavar, mas, isso não deve ser feito.
A primeira coisa que devemos usar para a higienização de superfícies, objetos e mãos é água e sabão. O álcool gel a 70% deve ser usado somente quando não tiver ou não puder usar a água com sabão. Ou seja, a preferência é por água, sabão, detergente neutro e coisas assim. O álcool gel a 70% é uma alternativa e não a primeira opção. Em uma mão com coisas sujas agarradas ou molhada, por exemplo, o efeito do álcool gel fica prejudicado.
Se o álcool utilizado for a 70% e em gel, pode ser com cânfora. O que não pode é ser álcool líquido que evapora muito rápido, nem álcool diferente do 70%.
Nenhuma máscara é 100% segura. As máscaras cirúrgicas protegem um pouco e as máscaras profissionais protegem mais. As máscaras de pano também têm suas limitações como qualquer outra, dependendo de como são feitas, do tipo de pano e de como são usadas. No caso do Coronavírus, a principal função das máscaras é proteger quem não está usando. Ou seja, quem primeiro tem que usar máscara é a pessoa doente para não passar o vírus para outra. Em seguida, as pessoas que estão perto ou cuidando da que está doente. No convívio diário entre pessoas sadias, em ambientes ventilados, em que ninguém tosse ou espirra e ficando pelo menos 2m longe uns dos outros, não tem necessidade de usar máscara. Numa situação em que precisa usar máscara e não tem nenhuma outra, podemos apelar para a de pano, mas, é bom ter alguns cuidados: máscara de pano é igual escova de dentes, de uso pessoal e individual, têm que ser lavadas com frequência e devem ser feitas em duas camadas de pano com um filtro desses de fazer café no meio (entre as duas camadas de pano), de modo que esse filtro possa ser trocado toda vez que a máscara for lavada. Além disso, qualquer máscara, se não for usada de modo correto, não for bem ajustada ao rosto, e não for colocada de forma que não tenha vazamentos laterais, etc., perde o efeito protetor.
As máscaras descartáveis, de papel ou de pano, têm que ser trocadas a cada três horas porque elas perdem o efeito com a umidade e se tornam fonte de contaminação. As descartáveis têm que ser jogadas no lixo imediatamente e as de pano têm que ser postas para lavar, secar, passar e trocar o filtro de papel.
Sim, tudo o que trouxer da rua e que não for aproveitado tem que ser jogado fora (sacos plásticos, embalagens, etc.). Aquilo que não puder ser jogado fora tem que ser lavado com água e detergente. Quando chegar com as compras da rua, a primeira coisa é lavar as mãos. Depois descarte as embalagens inúteis e lave todo o resto. Nunca ponha nada nos armários ou na geladeira sem lavar antes. Terminado esse serviço, lave novamente as mãos.
Primeiro lave as mãos. Tire as frutas e hortaliças da embalagem e jogue a embalagem fora. Lave as mãos novamente e lave abundantemente as frutas e hortaliças com água corrente. Frutas com cascas e legumes podem ser lavados com bucha, água e detergente, e enxaguados. Em seguida, coloque as frutas e hortaliças em uma mistura de uma colher de água sanitária comum em 5 litros de água limpa durante 40 minutos. Depois disso, enxaguar tudo novamente em água corrente. Quem fizer esse trabalho precisa lavar as mãos ao terminá-lo.
Não é preciso essa preocupação. Dificilmente o vírus sobreviveria à viagem e duraria vivo durante o tempo da viagem. Toda encomenda deverá ser higienizada conforme qualquer objeto tocado por várias pessoas, assim como suas embalagens descartadas, etc.
Provavelmente não. Até agora não foi observado casos de pessoas que ficaram doentes de Coronavírus porque pegaram de algum animal de estimação. De todo modo, é importante ter com os animais os mesmos cuidados higiênicos. Se uma pessoa doente brincar com um animal e outra pessoa sadia for fazer o mesmo em seguida, poderá pegar Coronavírus como se o animal fosse um objeto contaminado. Assim, toda vez que for brincar ou cuidar dos animais de estimação, lavar as mãos antes e depois. Evitar ficar passando o rosto no animal, beijando, cheirando, etc.
Caso necessite de nossos serviços, entre em contato conosco.
Hospital Universitário da UFSCar
Rua Luiz Vaz de Camões, nº 111
Vila Celina - São
Carlos - SP
CEP: 13566-448
ues.huufscar@ebserh.gov.br
+55 16 3509-2461
Alô HU
Tire suas dúvidas pelo número:
(16) 3509-2498
De segunda a sexta
Das
8h às 12h e das 14h às 17h
Alô HU
Tire suas dúvidas pelo Whatsapp:
(16) 3509-2498
De segunda a sexta
Das
8h às 12h e das 14h às 17h
